O que é duty of care e como implementá-lo em viagens corporativas

Duty of Care

Além de se preocupar com a reserva de hotel e a compra de passagem aérea, o consultor de viagem corporativa de uma empresa precisa ter atenção ao bem-estar e à segurança do colaborador. Trata-se do duty of care, um conjunto de práticas voltadas para o cuidado.  

Mas, afinal, do que se trata esse “cuidado”? Quer entender melhor o tema? Neste artigo, reunimos informações sobre o que é duty of care e como ele favorece empresas e viajantes em uma viagem corporativa. 

O que é duty of care? 

O duty of care (dever de cuidar, em tradução livre) pode ser entendido como um conjunto de práticas adotadas por uma empresa para garantir a segurança e a integridade física do colaborador, incluindo a saúde e o bem-estar emocional. 

Seja dentro do escritório, seja em home office, é de responsabilidade civil do empregador assegurar que o colaborador tenha meios para executar o trabalho de forma tranquila e eficiente. Adequar a ergonomia do ambiente de trabalho, por exemplo, pode ser vista como uma iniciativa de cuidado proporcionado pela companhia.

Com a pandemia de covid-19, essas práticas demonstraram ser fundamentais, afinal as empresas precisaram traçar ações para garantir a saúde e o bem-estar do funcionário em meio ao estresse e às incertezas do momento. Tratando-se de viagens corporativas, o cuidado com o colaborador também é importante.

No caso de viagens corporativas, o duty of care precisa ter uma atenção maior. Isso, porque o funcionário é colocado em situações de pouco controle e pode se deparar com riscos que ameacem sua integridade física e emocional — bem como seu desempenho profissional e os resultados da empresa.

Por que o duty of care é importante? 

Uma viagem a negócios é uma forma de enviar um representante da empresa para tratar de assuntos pertinentes à companhia, como fechar novos contratos ou visitar um cliente importante. Por isso, é preciso oferecer suporte para que o colaborador tenha uma boa performance.

Se o hotel oferece péssimas condições de conservação, esse fator pode prejudicar a saúde do funcionário e fazê-lo perder uma reunião crucial. Do mesmo modo, voos com horários próximos dos compromissos de trabalho impedem que o funcionário descanse normalmente.

Esses e outros riscos tornam uma viagem corporativa desgastante para o colaborador. Afinal, em vez de manter o foco apenas no objetivo para o qual ele foi enviado, terá que se preocupar com questões externas, como a alimentação ou o deslocamento entre os compromissos. 

Isso sem contar os riscos que podem ameaçar a segurança do funcionário quando ele precisa se hospedar ou transitar em uma região da cidade com alto índice de violência. 

Em vez de economizar, a empresa pode precisar desembolsar um valor maior para dar suporte ao colaborador — na melhor das hipóteses. O duty of care serve justamente para analisar possíveis riscos e salvaguardar o funcionário. 

Ao mesmo tempo, o duty of care é vantajoso também para a empresa, pois o funcionário tende a se sentir valorizado quando recebe o amparo, mesmo quando está fora do escritório. Isso faz com que ele esteja motivado e engajado no objetivo para o qual foi direcionado na viagem corporativa.

Um funcionário motivado trabalha com mais entusiasmo e tem uma maior produtividade, o que favorece melhores resultados para a empresa. No fim das contas, todo o investimento retorna para a companhia. 

Como implementar o duty of care em viagens corporativas?


Toda empresa que realiza viagens corporativas com frequência deve ter uma política de viagens. Com isso, torna-se mais fácil inserir as práticas do duty of care na rotina da companhia. Saiba mais a seguir. 

1. Insira o duty of care na política de viagens da empresa  

Um ponto fundamental é que o duty of care deve fazer parte da cultura empresarial, e não apenas ser colocado em prática para uma situação específica. Por isso, as diretrizes voltadas a garantir a segurança e o bem-estar do funcionário têm de constar na política de viagens corporativas da empresa.

Dessa forma, todas as viagens de negócios são planejadas com o devido cuidado desde o início, independentemente do colaborador e do destino. O duty of care deve estar presente em todas as etapas, inclusive na escolha de fornecedores de bens e serviços. Pode parecer simples, mas isso faz diferença. 

Por exemplo, quando a empresa contrata uma cooperativa de transporte corporativo comprometida e dentro das normas de trânsito para realizar o deslocamento do funcionário na viagem, ela oferece pontualidade e segurança. 

2. Mantenha canais de atendimento disponíveis 24h

Emergências acontecem em qualquer horário. Por isso, a empresa precisa disponibilizar canais de atendimento 24h por dia, caso o funcionário necessite de suporte para eventuais problemas que surjam na viagem corporativa.

Contudo, para que a estratégia funcione, a pessoa que fica responsável pelo atendimento precisa ajudar o colaborador a resolver a situação de forma imediata. Para isso, é importante contar com um plano estruturado para emergências. 

3. Tenha um plano para situações de emergências

Para implementar o duty of care, a empresa precisa elaborar um plano para emergências. Alguns problemas podem ser previstos, como cancelamento de voos. Contudo, é necessário fazer a análise de eventuais riscos que o colaborador pode enfrentar em cada viagem. 

A partir da definição dos riscos, a empresa pode pensar em ações para resolver a situação. Por exemplo, caso o motorista não possa buscar e levar o colaborador em um deslocamento mais distante, a empresa pode contratar uma empresa reserva. Também é importante instaurar a prática de elaboração do relatório de viagem.

Como a OpenTrips contribui para o duty of care de viagens corporativas? 

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