Low costs no Brasil: o que são e como funcionam

Low Costs no Brasil

Apesar da enorme popularidade no exterior, uma pesquisa realizada com os usuários do site Viajala demonstrou que 50,2% dos consumidores brasileiros ainda não sabem o que são companhias aéreas low cost. Mesmo com os desafios, as low costs no Brasil parecem ser uma tendência do mercado para os próximos anos.

Usar companhias aéreas low cost é uma ótima forma de enxugar custos em viagens corporativas ou de lazer. Por isso, se você ficou interessado em entender mais sobre o que são essas companhias aéreas e como elas funcionam, continue a leitura. Vamos contar todos os detalhes que você precisa saber sobre o assunto.

 

O que é low cost?

A resposta à pergunta “o que é low cost?” é muito simples. Em poucas palavras, low cost — ou “baixo custo”, na tradução livre para o português nada mais é do que uma companhia aérea que pratica preços de tickets de viagens com custos mais baixos do que a média do mercado.

Nos Estados Unidos, na Europa e Ásia, as companhias low cost já caíram no gosto dos viajantes. Afinal, elas oferecem passagens que cabem no bolso do consumidor médio. Desde o surgimento do modelo, na década de 1990, essas empresas de aviação têm conseguido democratizar o acesso às viagens ao exterior.

Aqui no Brasil, as companhias aéreas de baixo custo começaram a chegar efetivamente ao mercado em 2019, quando a Lei 13.842, sancionada pelo Palácio do Planalto, modificou o Código Brasileiro de Aeronáutica e permitiu que empresas de aviação recebessem 100% de investimento vindo de capital estrangeiro. 

 

Como funcionam as companhias aéreas low cost?

Agora que você já sabe mais sobre as low costs no Brasil, pode ser que esteja se perguntando: “como essas empresas conseguem oferecer tarifas tão competitivas?”. Existem alguns fatores que explicam como esse modelo de negócios funciona e se torna sustentável a longo prazo.

Em primeiro lugar, o preço das passagens vendidas pelas low costs inclui apenas o valor do ticket aéreo. Isso significa que o consumidor estará pagando para se deslocar de um ponto A para um ponto B e não poderá usufruir de outros serviços, como bagagem de mão e refeições a bordo, sem que pague a mais por isso.

Entre outros exemplos de comodidades que as empresas low cost no Brasil não oferecem embutidos no preço da tarifa estão o check-in no aeroporto e a seleção de assentos. Se o passageiro quiser ter acesso a alguma dessas facilidades, será necessário pagar um valor adicional à parte do bilhete aéreo.

As aeronaves comerciais de companhias de baixo custo também costumam ser do mesmo tamanho e complexidade, reduzindo gastos com treinamento de pessoal e manutenção. 

Além disso, outra característica das frotas das low costs no Brasil e no mundo é que o espaço entre as poltronas é bem pequeno. Essa configuração permite que cada avião tenha uma quantidade maior de assentos. Mais ainda: as poltronas das aeronaves também não são reclináveis.

 

Companhias aéreas low cost x Companhias aéreas tradicionais

A diferença tarifária significativa torna as cias low cost mais atrativas para organizações que enviam seus colaboradores em viagens corporativas e têm budgets de viagem apertados. Porém, para além disso, existem outras características que distinguem esse tipo de empresa das tradicionais companhias de aviação.

No ticket aéreo de companhias como GOL e Latam, por exemplo, normalmente está incluído algum tipo de serviço que nas frotas de baixo custo é pago à parte. Além disso, as low costs conseguem reduzir seus custos fazendo vendas exclusivamente por canais on-line.

Apesar de as empresas tradicionais de aviação já venderem passagens on-line há muitos anos, elas ainda contam com infraestrutura de atendimento ao cliente e vendas em lojas físicas e via telefone, o que aumenta seus custos de operação e influencia no valor das passagens.

Outra diferença significativa entre os dois modelos de negócio é que as low costs não oferecem programas de fidelidade e acúmulo de milhas para clientes que costumam voar muito, já que a intenção é baratear o preço da passagem. Já as cias comuns contam com iniciativas como Smiles, Latam Pass e Tudo Azul.

Os aeroportos em que as empresas operam, também, é um elemento que diferencia companhias tradicionais das low costs. Isso porque os principais aeroportos do país contam com taxas aeroportuárias altíssimas. Para reduzir esse custo, as low costs operam em terminais secundários, mais afastados dos grandes centros urbanos.

 

Conheça as cias aéreas low cost que operam no Brasil

Hoje, no Brasil, existem seis companhias aéreas low cost realizando suas operações em aeroportos em várias regiões do país. São empresas que oferecem principalmente voos internacionais, já que o mercado doméstico ainda é dominado por organizações tradicionais, como GOL, Latam e Azul.

Confira a seguir a lista com as low costs no Brasil:

  • Sky Airline;
  • Jetsmart;
  • Flybondi;
  • Air China;
  • Air Europa e
  • Norwegian Air.

 

A Air Europa tem parceria com a GOL e opera em alguns trechos domésticos. Já as demais companhias oferecem rotas internacionais com saídas e chegadas em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Outras três companhias aéreas de baixo custo já obtiveram aprovação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para iniciar suas atividades em território nacional. Em breve, elas devem começar a operar voos nos principais aeroportos do país. São elas: Air Nostrum, GulfAir e Virgin Atlantic.

 

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