As viagens corporativas são essenciais para o mercado, já que muitas empresas possuem sedes em outras cidades e países, além da necessidade de enviarem representantes para reuniões, eventos e congressos em outros locais.
Sabemos que viajar a trabalho é um movimento importante para o profissional, seus gestores e para a empresa e, concentrar todas as facilidades e operações em um só lugar é otimização do tempo e garantia da produtividade – ou seja, benefícios para todos os lados.
Ao organizar uma viagem à negócios e certificar-se de que todas as informações necessárias estão programadas, podem surgir algumas dúvidas que as plataformas mais tecnológicas não respondem – mas nós te ajudamos com elas, como sobre os direitos de quem viaja a trabalho. Hoje, vamos esclarecer essa dúvida para você!
Para começar, vale lembrar que as viagens corporativas estão contempladas no contrato CLT, mesmo com despesas com diárias, necessidades de reembolsos e outros gastos que essa categoria de viagens gere para o colaborador e empresa, as viagens à trabalho podem ser realizadas e não devem ser debitadas ou gerar encargos sociais e trabalhistas para o profissional. Com isso, algumas dúvidas podem acontecer – e fique tranquilo, elas são normais.
A principal dúvida em relação a viagens corporativas é a respeito das horas trabalhadas – afinal, a viagem inteira conta como trabalho ou apenas o momento de realmente trabalhar e realizar reuniões? Antes disso, vale entender que o tempo de deslocamento até o trabalho é diferente do tempo de deslocamento ou do tempo contabilizado em viagens corporativas – ou seja, no seu escritório normalmente você não conta o momento que saiu da sua casa como trabalho, apenas quando chegou à empresa. Por isso, quando tratamos de viagens pela empresa, tudo vai depender do acordo que o profissional tem com a mesma, então se atente a esse acordo antes de embarcar, isso irá te ajudar a contabilizar horas trabalhadas e diferenciar das horas extras.
Em relação às despesas durante a viagem corporativa, geralmente enquanto a viagem está em planejamento, há um orçamento prévio com possibilidades de gastos por categoria, para garantir que a empresa possua condições de manter o colaborador na viagem. Mas, como imprevistos acontecem, é sempre importante manter a gestão informada e garantir uma comunicação clara. Já se a empresa disponibilizar uma ajuda de custo para a viagem de uma quantidade pré-estabelecida, neste caso não é necessário fazer relatório de despesas, visto que a empresa já previu uma quantia para disponibilizar ao colaborador.
Por fim, em relação à organização de agenda, o colaborador é responsável por garantir que as horas trabalhadas sejam cumpridas, juntamente com os compromissos do trabalho que podem ocorrer em horários alternativos. Ao cumprir com as obrigações, o restante do tempo o colaborador pode utilizar para fins pessoais, para descanso e até mesmo para conhecer a cidade em que foi à trabalho – afinal, o lazer também é importante em viagens corporativas.
Se surgirem outras dúvidas e questões relacionadas com viagens a negócios, consulte sua gestão e faça combinados com a empresa antes de embarcar. Lembre-se de que você é um representante da empresa e do seu papel importante e, o melhor de tudo, vá sem dúvidas para sua viagem.