Vai viajar de avião? Conheça as principais regras para despachar bagagem

Regras para despachar bagagem

Os viajantes que precisam transportar mais do que apenas a bagagem de mão precisam estar atentos às orientações e regras para despachar bagagem e, assim, evitar problemas na hora do embarque. Afinal, pode ser necessário pagar taxas extras, o que eleva o custo da viagem com esse gasto inesperado.

A bagagem despachada é aquela mala que fica no bagageiro do avião e, ao contrário do que ocorre com a bagagem de mão, o passageiro precisa pagar uma taxa. Apesar da cota de gratuidade, quem faz viagens longas ou pretende levar muitos itens precisa desse serviço. Saiba mais a seguir.

Quais são as regras para despachar bagagem? 

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), as companhias aéreas podem vender passagens aéreas com diferentes tipos de franquias de bagagem despachada. Ou seja, cada empresa é livre para indicar o valor que deve ser pago pelo passageiro por bagagem.

Geralmente, as passagens aéreas mais baratas ou promocionais não costumam incluir o despacho da mala. Contudo, os bilhetes mais caros podem dar algumas vantagens ao passageiro, incluindo o despacho da bagagem — sem que ele precise gastar mais por isso.

Embora as regras para despachar bagagem exijam o pagamento dessa taxa, é permitido ao viajante levar uma mala de mão e um item pessoal, que pode ser uma mochila ou uma bolsa, sem qualquer custo extra. Isso pode ser feito tanto em voos nacionais quanto em internacionais. 

Ademais, o passageiro precisa procurar entender as regras de limite de líquidos na bagagem de mão e demais objetos, pois a empresa aérea pode restringir o peso e o conteúdo da bagagem por motivo de segurança ou de capacidade da aeronave. De todo modo, a ANAC especifica o que não pode ser transportado

O limite de peso da bagagem de mão não pode ultrapassar 10 kg. Também há regras para as dimensões da mala de mão: ela precisa ter no máximo 55 cm de altura, 35 cm de largura e 25 cm de profundidade, incluindo rodinhas, bolsos e alças. Do contrário, será necessário pagar para despachar a bagagem. 

Outro ponto referente às regras para despachar bagagem é que contratar esse serviço na hora do embarque custa mais caro que antecipadamente. Por isso, caso tenha necessidade de levar uma mala maior para a viagem, reserve a franquia de bagagem durante a compra da passagem aérea ou no check-in. 

Qual é o limite de peso para despachar bagagem?

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Apesar de o viajante pagar pelo serviço, há regras que precisam ser seguidas para despachar bagagem. As empresas aéreas cobram taxa fixa para malas com até 23 kg; caso o passageiro ultrapasse esse limite de peso da bagagem despachada, tem de pagar um valor extra por cada quilo adicional.

Cada companhia aérea tem as próprias regras para a cobrança de excesso de bagagem. Para exemplificar, a GOL Linhas Aéreas cobra R$ 35 para voos nacionais e R$ 50 para voos internacionais por cada quilo excedente. 

No caso dessa companhia aérea, cada passageiro pode comprar até 200 kg como excesso de bagagem. Caso esse limite seja ultrapassado, o passageiro precisa despachar as malas como carga, que é ainda mais caro. Por isso, tenha atenção às regras de cada empresa para evitar gastos fora do previsto. 

Além disso, entender como despachar bagagem é uma dúvida comum para o viajante que embarca em um avião pela primeira vez. Para realizar esse procedimento, o passageiro deve se dirigir até o guichê ou totem da companhia aérea e efetuar o despacho. 

Veja o novo valor de isenção para compras no exterior 

Desde janeiro de 2022, o Ministério da Economia determinou novas regras de isenção de bagagem referentes às mercadorias trazidas ao país pelo passageiro, por via aérea ou marítima. Com isso, a cota passou de US$ 500 para US$ 1 mil.

A cota de isenção de bagagem serve para que o passageiro possa voltar com mercadorias do exterior, mas sem precisar pagar impostos de importação quando entrar no país, seja por via aérea, seja por outro modal de transporte. 

Além disso, o limite para compra de mercadorias em lojas francas, conhecidas como Duty Free, foi atualizado. Agora, o passageiro que ingressa no país por via terrestre ou marítima passa a ter a cota de US$ 500 para compras sem taxação — antes era de US$ 300. O mesmo vale para os aeroportos e portos. 

Uma ótima vantagem é que as novas regras de isenção de bagagem não alteram a cota para compras no Duty Free. Assim, é possível adquirir US$ 1 mil em mercadorias em outras lojas, além dos US$ 500 em compras em uma loja Duty Free.

Porém, a cota de isenção de bagagem é concedida apenas no intervalo de 1 mês. Ou seja, caso o passageiro faça diversas viagens corporativas ao longo do ano, deve ficar atento a essa regra para não ter surpresas na alfândega. 

Ainda, a cota de isenção de bagagem é individual e intransferível. O viajante está proibido de somar a cota dele com a de um acompanhante caso queira trazer mais produtos para o Brasil, mesmo que a outra pessoa seja da família. 

Agora que você sabe todas as regras para despachar bagagem, arrume as malas e planeje sua próxima viagem! Para ter acesso a outros conteúdos sobre organização e planejamento de viagens corporativas e de lazer, acesse o blog e as redes sociais da OpenTrips!